Hora de Ir
Stanley Okumura 2005 (Rio de Janeiro)
Perdido em um oceano de sombras profundas
À deriva nas ondas da saudade e das horas turvas
Onde está a primavera que outrora prometeste?
Onde reside o calor que outrora me aqueceste?
Sei que não me amavas, isso é certo
E que já não habitas mais o mesmo porto
Não posso mais vislumbrar tua face
Nem sentir o toque que outrora me enlaçava com graça
É hora de ir
Talvez eu soubesse que este seria o fim
Mas não desejava que fosse assim
Assim, me recolho à minha gruta sombria
Protegendo-me do amor que me feria
É hora de ir
Se não era para ser, por que aqui estive?
Meus dias são contados, e a memória revive
Cada momento compartilhado sob o sol
Onde está o calor do verão, agora que partiste, afinal?
It’s time to go, sozinho eu me vou
Sou apenas um viajante, um peregrino da dor
E me esconderei novamente, para não mais sofrer
Viverei em sonhos, talvez em cores
Para escapar desta realidade sem sabor
It’s time to go, olhando para trás eu me vou
Mesmo tendo dado o melhor de mim
Movido pelo mais puro amor, sem fim
Ainda assim, não sou suficiente para teu vasto universo
Para tua escuridão profunda e reverso
É hora de ir
About this poem
Um poema escrito por um amor que não foi correspondido, e, que mesmo que era visível que não iria acontecer, ele tentou, tentou e não conseguiu. A resignação é perene e a hora de partir e seguir em frente é a quente.
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Submitted by stanley on April 27, 2024
- 1:07 min read
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Quick analysis:
Scheme | aabb bbacD eedcD ffggf ddadf eeaaD |
---|---|
Closest metre | Iambic heptameter |
Characters | 1,164 |
Words | 225 |
Stanzas | 6 |
Stanza Lengths | 4, 5, 5, 5, 5, 5 |
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Style:MLAChicagoAPA
"Hora de Ir" Poetry.com. STANDS4 LLC, 2024. Web. 10 May 2024. <https://www.poetry.com/poem/186126/hora-de-ir>.
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